quarta-feira, setembro 28, 2005

O POSTER DA SEMANA

A campanha começou ontem

O João Neves, ofereceu-me um Boné (queria enfiar-me o barrete), uma fita métrica, uma esferográfica e uma “T-shirt”.
A patroa rasgou a “T-shirt”, e usou-a como pano de limpeza das porcarias da cachorrada.

Opinião do meu cão sobre os Actuais Autarcas, as suas Obras e a sua Propaganda Eleitoral.
É mais inteligente do que muitos PSDs que por aí andam.

Esperamos que, o meu cão, não seja alvo de qualquer sanção ou represália

terça-feira, setembro 27, 2005

HERESIA

A ESTRATÉGIA DOS CARA-DE-PAU

Julgava que o João Batista tinha finalmente atingido o seu Nirvana e que os novos afazeres Municipais o impediriam de nos deliciar com novas epístolas.
Puro engano. É que o presidente arranjou uma maneira astuciosa de continuar a transmitir-nos as suas Demo revelações – através dos seus alter-egos e diabólicas manhas.

Com a heresia da sua demonocracia e à falta de novas causas mobilizadoras, resta-lhe representar agora o papel de “Roque Santeiro”.

Qual Judas Iscariote, o ateísta João Batista não tem pejo em usar o fervor religioso e tentar associar a fé, componente não racional da natureza humana, mais à sua força política, para proveito da campanha Eleitoral das Autarquias 2005. Ele sabe que estas manigâncias rendem e utiliza-as.

O problema é que João (tal como os seus sequazes) perdeu completamente a imaginação.


o “Financiamento” de um “fictício” ressuscitar da Festa em Honra da Senhora das Graças, não passou da encenação de uma palhaçada do melhor provincialado do eclectismo nacional, a tentativa de trazer para a política, a discussão da importância do fervor religioso.

João Batista e os seus correligionários usam, e abusam, do populismo serôdio da religiomania sem qualquer pudor.

Vai, dai... arranjaram uma respeitável colectividade, “Banda Municipal Flaviense – Os Pardais", para servir de pretexto aos seus verdadeiros intentos.
Serviram-se da sua boa-fé com intuitos Eleitoralistas e a tentativa de transformar a Religiosidade das pessoas em base eleitoral de um projecto político pessoal.

Mas atenção ao dito popular... Graças a Deus muitas, graças com Deus poucas.

A colagem que os autarcas do Município estão a fazer em relação a religião não é pura coincidência.
Ainda se esperou que, face ao seu passado, o ateísta, João Batista, tivesse a dignidade de não fazer uso do divino, que renegou.
Mas parece que os nossos autarcas são como as ratazanas com o veneno e depressa se habituam a alimentar-se dele.

O “Chico-espertismo” destes senhores ultrapassa tudo o que possamos imaginar. Mais uma vez, aproveitaram estes últimos dias de campanha no seu melhor estilo de Politica terceiro-mundista ou como distrair o povo.

Numa demagogia vertida em ambiente de comício e para que a pouca vergonha seja completa, a Junta de Freguesia De Santa Maria Maior, agendou para o dia 24 deste mês, um “passeio” (comício) a Fátima, para os idosos e seus conjugues, Recenseados e Residentes na Freguesia.
Para dar credito a sua condição de Idosos e Residentes na Freguesia de Santa Maria Maior, no acto da inscrição, deviam fazer-se acompanhar do Bilhete de Identidade, Cartão de Eleitor e Recibo da Pensão.

No Sábado dia 24, saíram, da Freguesia de Santa Maria Maior, 19 autocarros (de 50 lugares), com:
Idosos e... Não Idosos! Pensionistas e... Não Pensionistas! Da Freguesia de Santa Maria Maior e... de Outras Freguesias do Concelho!

Durante o “passeio” (comício), João Neves tentou, sempre, dar um ar de santinho que até metia dó.
Abusando da religiosidade dos fragilizados idosos, português médio, com escolaridade mínima, com fracos recursos económicos e culturais, aproveitou para um fazer comício partidário, para se projectar política e socialmente. Como moeda de troca do “passeio”, Apelou ao voto na sua Candidatura e no PSD.
Foi um Autentico Comício Politico Partidário, feito com os Dinheiros da Freguesia de Santa Maria Maior.


Pagamento da Factura dos 19 Autocarros: Freguesia de Santa Maria Maior? Ou PSD?

Contas na mão, e o Demo no coração.

João Batista considera que um passeio ou uma festança dá um ar de presidente credível e isso traz votos.
E depois, sobra aquele misto de gestão paternalista, envolvendo clientelas e patrocinato, proximidade e festa popular, desfile de bandas, inaugurações e foguetes, boletim com fotografias e cartazes de promessas, notáveis agradecidos e “sessões solenes”, que é tão típico da forma paroquial como tem sido gerida a autarquia. Enquanto estão entretidos não chateiam.

Enfim, um pouco na linha do que diz o João Neves: - “O Povo é Burro e o que quer é festa” – “É disto que o meu povo gosta e no fundo até ficam a gostar de nós”.

Como poderemos mudar as coisas? Será que queremos fazê-lo? Ou continuamos a lamentar?

Está na altura de os Flavienses abrirem os olhos e de verem que não podemos entregar o futuro de Chaves a alguém tão irresponsável, alucinado e inconsequente como João Batista e seus correligionários.

Os paus, uns nascem para santos, outros para tamancos.

Exorcismo


Nichos, Procissões, Promessa da Construção de uma Capela no Bairro da Várzea, Excursões a Fátima...

Grandes Investimentos da Câmara em Santa Maria Maior.

O POSTER DO DIA

Incompetência

Plenamente de acordo com António Pires de Lima
A mentira só dura enquanto a verdade não chega.

sábado, setembro 24, 2005

FALACIOSO III

A Verdade das Mentiras

Fevereiro de 2000, foi aprovada em Assembleia Municipal, a aquisição do imóvel onde se encontra instalado o antigo Cine-Teatro de Chaves.

PANORAMA” – Boletim da Câmara Municipal de Chaves, Abril de 2001

Em Abril de 2001, havia Projecto homologado pela Ministra do Planeamento no valor de 270.280 contos.

Revista publicitária da Autarquia PSD, “Meios & Desafios CHAVES”, de Outubro de 2002.

João Prometeu: “Vamos proceder à recuperação do Cine-Teatro de Chaves, construindo aí um centro cultural, que esta já a ser executado”.

Em Outubro de 2002 João Batista garantiu a obra, afirmando inclusive,que esta já a ser executado”!

Uma imagem vale mais do que mil palavras, diz a sabedoria popular.
Este é o estado, do Cine Teatro de Chaves, em Setembro de 2005.

João Batista, desta vez, qual é a Desculpa?

COMPETÊNCIA E DETERMINAÇÃO” de um trapaceiro e mentiroso compulsivo.

sexta-feira, setembro 23, 2005

Convenção Autárquica 2005 do PSD.

Realizou-se em Vidago, a Convenção Autárquica 2005 do PSD.
O presbítero João Batista, candidato à presidência da Câmara de Chaves, reconheceu que, nos últimos quatro anos, tiveram de tomar decisões difíceis, algumas, até impopulares, dando como exemplo os “Jobs for the Boys” e "Jobs for the Friends" não terem chegado para todos os militantes.

Os “Honestos” Candidatos as Eleições Autárquicas 2005

Nesta convenção, foi ainda aprovado o Código do Autarca Social-Democrata, “Mais de 100 truques, para serem uns bons Mamões”.


Numa longa intervenção (escrita pelo chefe), o Ilustre deputado Municipal do PSD, Pimentel Sarmento (Ceroulas), propôs que João Batista fosse eleito, Padroeiro dos “ESTUPIDUS UNIVERSALIS”. A Proposta foi aceite, por aclamação e em delírio agudo.

Vá de Retro!

quinta-feira, setembro 22, 2005

O POSTER DO DIA

OS FALACIOSOS

O ACTUAL EXECUTIVO CAMARÁRIO DEVE, PELA SUA DESONESTIDADE E INCOMPETÊNCIA, CONTINUAR A “MAMAR” A FRENTE DOS DESTINOS DO CONCELHO.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Praceiro... Praças e Cavalgaduras

"A Competência e Determinação" segundo João Batista

Nas páginas 4 e 5 da revista Publicitaria da Autarquia, “Meios & Desafios”, de Outubro de 2002, João Batista afirma:

Chaves não tem necessidade de medidas extremas. Será uma mudança tranquila que vai deixar a cidade mais bonita, mais funcional, mais arrumada, com muito mais áreas verdes e ajardinadas. Os diversos espaços públicos da cidade vão ter mais qualidade e as áreas verdes vão ser incrementadas

Por mim, não duvido por um instante da visão do douto Presidente-Presbítero.
Como ele humildemente relembra nas suas mensagens do “Boletim Municipal” e do pasquim “intransigente”, quantas ideias originais e grandiosas não foram já anunciadas em epístolas anteriores, para bem da cidade?

Tomemos como exemplo a realização do empreendimento e arranjo urbanístico levada a cabo no antigo “Largo do Arrabalde”, agora conhecido como “Largo dos Mecos ou dos Pilotes”.

Este é o tempo dos medíocres, dos aprendizes de paisagens urbano.
Mais um exemplo da sua “Competência” para tornarem Chaves uma Cidade mais feia. Em particular na proliferação de obras idiotas semeadas de horrendos “Pilotes”enquanto deixam por fazer aquilo que mais necessário é à qualidade vida das populações.

Sugiro o seu aproveitamento para futuras provas de obstáculos ou gincana, usando como cavalgaduras os Autarcas do Município de Chaves.

terça-feira, setembro 20, 2005

FALACIOSO II

A Verdade das Mentiras
2 – PARQUES DE ESTACIONAMENTO


Revista publicitária da Autarquia, “Meios & Desafios CHAVES”, de Outubro de 2002.


João Prometeu:
- “Vamos construir, até ao fim do mandato, entre sete centenas a mil lugares de estacionamento. Isto, através da construção de um parque de estacionamento no Largo da Lapa e com a criação de espaços noutras zonas, designadamente no actual local da feira ”.
- Prometeu, ainda, um Parque de estacionamento para o Largo do Arrabalde.

Site da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
“Os problemas de estacionamento também deverão ser resolvidos com construções de parques na Lapa, no Arrabalde e ainda junto à esquadra da PSP”.

Parques de Estacionamento Prometidos:


Largo da Lapa (252 lugares).

Largo da Lapa no dia 11 – 9 – 2005

Largo do Arrabalde (114 lugares)

Largo do Arrabalde – Actualmente

- Local da Feira!

- Junto a Esquadra da PSP!

Total de Lugares Prometidos, 700 a 1.000 Lugares

REALIDADE:
Há quatro anos, como agora já sabemos, foi tudo conversa fiada.

Eliminação do Parque de Estacionamento Subterrâneo do Jardim das Freiras com 180 Lugares.
Diminuição do numero de lugares de Estacionamento na Rua 25 de Abril para metade.

No “Site" da Autarquia, FALACIOSAMENTE, contabiliza que foram criados 97 Lugares de Estacionamento na envolvente do Balneário Termal.
Estes lugares já existiam, desde a gestão Socialista. Na realidade o que verdadeiramente sucedeu, foi a Diminuição do seu número.

A Implementação, para breve, de Parcómetros na Lapa e Envolvente do Forte de S. Francisco, já assumida pelo João Batista se ganha-se as Eleições Autárquicas.

A Eliminação de, pelo menos, metade dos Lugares de Estacionamento no Jardim das Termas.

A Câmara é Ré num processo Judicial movido pela “Emparque”por rescisão unilateral do contrato de concessão celebrado, em que o pedido de indemnização ascende a alguns milhões de Euros.

Mais 200 lugares de estacionamento no centro histórico de Chaves
Desde o passado dia 3 de Agosto, o centro histórico de Chaves conta com...

Desde o passado dia 3 de Agosto, o centro histórico de Chaves conta com mais um parque de estacionamento, com uma área de cerca de 6 mil m2 e capacidade para mais 200 viaturas. O mesmo fica situado na Rua das Longras, junto à antiga Pensão Rito.

Saliente-se o esforço da Autarquia flaviense em dotar o centro histórico de mais e melhor estacionamento, criando assim condições para que as pessoas acedam mais facilmente ao centro da cidade, dinamizando o comércio tradicional local.
Recorde-se que, recentemente, foram abertas ao público duas obras no âmbito do Programa Polis, que também elas ofereceram à cidade 200 lugares de estacionamento: 103 lugares na zona envolvente do Forte de S. Francisco e 97 na envolvente do Balneário Termal

- Este Falso Parque de Estacionamento situa-se numa propriedade “Privada”.
Foi aberto com fins Eleitoralistas
A Noite esta Fechado.
O Piso é de terra batida e “gravilha”. Quando começar a época das chuvas fica... Impraticável!
Foi celebrado, com o proprietário, um contrato de um ano, renovável de (6) seis em (6) seis meses.
A renda Mensal é de 2500€ (500 Contos).
Ao fim de um Ano, fica, ao erário Publico, em 30.000 € (6.000 contos)!

E todo este dinheiro que se gasta a mais no ano que antecede as autárquicas é para quê? Acima de tudo para perpetuar no poder quem já lá está.

A DESBUNDA AUTÁRQUICA.
Entretanto, em ano de eleições autárquicas, a Dívida municipal já ultrapassou os 25 milhões de euros.

Comentários para quê? É o Município João Batista em todo o seu esplendor. Está-lhe na massa do sangue...

sexta-feira, setembro 09, 2005

FALACIOSO

A Verdade das Mentiras

Jorge Sampaio bem tem pregado que é necessário acabar com a «desconfiança» dos portugueses em relação à classe política. Mas não é fácil.

O mandato de João Batista à frente da Câmara Municipal de Chaves, a um mês do seu termo, pode caracterizar-se por três grandes vectores: Populismo e Défice Democrático; Incompetência técnica em vastas áreas e falta de ousadia.

Significa isto que as Promessas Eleitorais do douto João Batista, só existem na imaginação e na falácia da Santa Trindade que governa o MUNICÍPIO, ou seja, é um mero artifício grosseiro.
Só que, com isso está a agir de má fé, e a falsear a realidade.

REVISTA MEIOS & DESAFIOS, BOLETIM MUNICIPAL.
SITES DA C.M.C. E JUNTA DE FREGUESIA.


Estes espaços de comunicação social, totalmente pagos pelos cofres da autarquia e editados pela Câmara, servem exclusivamente para promover o Presidente da Câmara, os vereadores ou os presidentes das Juntas de Freguesia do PSD.
Assim sendo, não passa de uma deslavada tentativa de atirar mais areia aos olhos dos flavienses. O que sabemos, é que apenas os move a tentativa de enganar, para daí tirar dividendos eleitorais

Prometeu-se mundos e fundos. Roma e Pavia num só dia. Dizia-se para um “mandato” (quatro anos).
Até hoje: nada. Ao fim destes anos o que temos? Pedreiras, Descaracterização da cidade, Buracos e uma mão cheia de nada.

Chegou a hora da verdade das "Competências" Joaninas.
Inicio hoje a analise das Promessas do Clã João Batista, na revista publicitária da Autarquia, “Meios & Desafios CHAVES”, de Outubro de 2002.


João Prometeu:No final do mandato espero ter uma cidade mais atractiva, mais competitiva, com mais qualidade, mais capaz, de servir como um espaço de cidadania para os flavienses”.

Prometeu, entre outras, realizar as seguintes obras:
Plataforma Logística. Mercado Abastecedor; Casino; Recuperação do Cine-Teatro de Chaves e a Fundação Nadir Afonso; Construir Parques de Estacionamento, Parque Multiusos, um novo Complexo de Piscinas Municipais e a zona Desportiva.
Construção da ponte Pedonal sobre o rio Tâmega; Construção do Parque urbano da Galinheira; Requalificação e reordenamento do Largo da Lapa, com construção de um novo Parque de estacionamento; Requalificação da Ponte Romana, com guardas e piso de lajes de pedra e corte do tráfego automóvel.
Construção de um percurso pedonal e Ciclovia ao longo das Margens do Tâmega.


Há obras (ou falta delas) que falam por si. O pior, é que todos nós somos parte integrante desta revista que há alguns anos nos andam a dar.

Ciclovia das Áreas Ribeirinhas do Tâmega, 8 – 9 – 2005... Um grande Campo de Milho!...

João Batista e António Cabeleira utilizando a “Ciclovia das Áreas Ribeirinhas do Tâmega”.

Este Município do faz-de-conta é cada vez mais uma anedota pegada

Comentários para quê? É o Município João Batista em todo o seu esplendor. Está-lhe na massa do sangue...


É tempo de baixar o pano desta peça e mudar de encenador. Antes que o buraco urbano seja maior e mais fundo.

segunda-feira, setembro 05, 2005

Esclarecimento da Mega Patranha

Ainda a respeito da Noticia “Transporte para a festa do PSD facturado à câmara”.

No passado dia 25/08/2005, João, que, entre muitas outras coisas, rima com aldrabão e pagão, deu um esclarecimento nos jornais. E o que disse João? Simples e eficiente (o salientado em negrita é meu):

O Presidente da Câmara Municipal de Chaves vem, por este meio, prestar o seguinte esclarecimento relativo à notícia publicada no jornal “Semanário Transmontano” de 19 de Agosto de 2005, sob o título “Transporte para a festa do PSD facturado à câmara”:
1- Reafirma-se a inexistência de qualquer procedimento prévio de contratação e de qualquer registo contabilístico nos serviços municipais relativos à factura referida na notícia.
2- Qualquer cidadão que o deseje pode confirmar estes factos junto da Autarquia ficando desde já, à disposição dos interessados, o acesso livre aos registos mencionados.
3- A Câmara Municipal vai promover e diligenciar junto das instituições competentes o esclarecimento total desta situação.
O Presidente da Câmara Municipal
(João Batista, Dr.)”


*Dr. (doutor) [homem com pretensões a esperto ou com presunções de sábio]; [doutor da mula ruça – mau doutor]; [doutor da igreja – designação dada a certos teólogos cujos escritos são reputados como repositório da verdadeira doutrina crista].

Todos sabemos, Dr. João Batista, como é a pratica seguida na recepção de documentos na sua autarquia:

Quando é recebida qualquer correspondência, na Câmara Municipal de Chaves, o funcionário do expediente geral marca-a com um carimbo em que consta a Data e Hora da recepção.


Se o documento que é apresentado é para dar fé num qualquer assunto (como concurso ou oferta publica) é marcado com um carimbo de autenticação em que consta que o mesmo “Confere com o Original” e a data da recepção. Alguns, como o exemplo, até levam um carimbo em duplicado (Com datas diferentes!...).

Se o documento vai para “Despacho”, o carimbo é outro. Neste, consta o Numero e data

Temos ainda outro Carimbo, “REGISTO DE ENTRADA”.

Como é sabido, todos estes carimbos, não descriminam o documento a que dizem respeito, podendo ser, FACILMENTE VICIADOS.

Veja-se como exemplo a Denuncia de documentos que desaparecem e são substituídos por outros com a mesma numeração:
- A Lista de Classificação nas Ofertas de Emprego que foi alterada.
- “Curriculum Vitae” de um candidato, em que o cartão de militante da JSD que foi substituído pela Carta de Condução!

Por esta e outras razoes, o exposto nos pontos 1 - “Reafirma-se a inexistência de qualquer registo contabilístico” e 2 - “Qualquer cidadão que o deseje pode confirmar estes factos junto da Autarquia, do seu comunicado, não dão qualquer possibilidade de averiguação da Verdade ou mentira da denúncia feita sob o título “Transporte para a festa do PSD facturado à câmara”.

HÁ PECULATO, CORRUPÇÃO OU TRAFICO DE INFLUÊNCIAS EM CHAVES?
Sempre que se fala em peculato, corrupção ou tráfico de influências, num determinado sector vem logo um representante corporativo exigir provas, e como os nossos corruptos são competentes (nalguma coisa eles haveriam de ser competentes) quem denuncia a corrupção o peculato ou o trafico de influencias, ainda corre o risco de passar por mentiroso, invejoso ou ser ameaçado.
O poder autárquico, no Município de Chaves, tem vindo a subverter a democracia portuguesa quer pelas práticas de gestão, quer pela multiplicação dos sinais de peculato, tráfico de influências ou corrupção cuja dimensão só torna ridículas as tentativas de o desmentir.
Concordo que o embuste é demasiado grosseiro para ser feito por uma Autarquia, que devia ser seria e honesta. Mas a verdade... é mesmo assim. Não poderia ser mais frontal a suspeição lançada sobre o poder local sobre peculato e o papel do financiamento ilícito dos partidos.

O presidente declara-se inocente e diz que vai “diligenciar junto das instituições competentes o esclarecimento total desta situação”!
Sorrateira e manhosamente passa a responsabilidades para outros... descendo ao mais baixo nível de responsabilidade.

Como se sabe, nas situações em que a responsabilidade não é directa de alguém, acaba por ninguém ser responsável, funcionando o mecanismo de desculpabilização automática e colectiva.
Em vez de acusar os que coerentemente as denunciam, melhor seria exigir que elas terminassem e que os seus responsáveis, incluindo os responsáveis doutrinários e políticos, prestassem contas pelas mesmas.

Depois deste strip-tease, deste cair de máscaras, é preciso que se tirem todas as consequências do caso e se vençam os bloqueios corporativos para que a miséria moral dos comportamentos não fique impune, custe o que isso custar aos seus autores, cúmplices ou encobridores, para que as aparências da hipocrisia institucional não prevaleçam uma vez mais.
Não basta mandar Publicar Comunicados na Imprensa, Dr. João Batista. Vai ter de se esclarecer tudo e apurar responsabilidades políticas, profissionais e criminais, doa a quem doer, esteja por detrás ou pela frente quem estiver.
Está em causa, em suma, o normal funcionamento das instituições democráticas. Está em causa o Estado de Direito. E a Democracia.


Os Srs. João Batista e João Neves dariam óptimos humoristas, mas infelizmente são políticos, digo, caciques. Os dois parecem querer reeditar a dupla Sr. Feliz e Sr. Contente, mas em versão trágico-cómica.
É trágico porque é sobre este apodrecer continuado que está a ser construído um novo tipo de cidadania.
Uma nova cidadania em que o herói é aquele que, apesar de não seguir padrões normais de comportamento, se consegue safar.

Tanta cagada enche demasiado as fossas e os maus cheiros propagam-se e poluem o ar que queremos respirar.

Eça dizia de um governo do passado que era uma nódoa, que não se limpava com benzeno; neste Município é pior pois não basta benzeno, com tanta piolhice é preciso recorrer ao DDT.