terça-feira, julho 05, 2005

CRONICAS DE IDÁCIO


Olhando para o estado deplorável em que se encontra a nossa querida “Aquae Flaviae”, vieram-me hoje a memória, as “Crónicas de Idácio” em que ele descreve a invasão e conquista da península Ibérica pelos Suevos.

E vem-me a memoria, a parte em que ele descreve e se refere, a invasão do Bárbaro Frumário, que depois de ter capturado o bispo Idácio na sua Igreja de Chaves, no dia 7 anterior às calendas de Agosto (ou seja no dia 26 de Julho de 460), com as tropas dos Suevos que tinha em seu poder, põe a saque e devasta, com requintes de sadismo e crueldade o distrito jurídico de Chaves.
Marcou o Fim do período áureo e o Principio da Decadência de “Aquae Flaviae”.
Faz, no próximo 26 de Julho, 1545 anos.

E vem-me a memória, como na actualidade, se parece estarem a repetir os mesmos factos, com a particularidade, de também hoje, a cidade estar debaixo o domínio de um Bárbaro (ex-clérigo e herege), que tem vindo a destruir as memorias e identidade cultural da nossa cidade, perante a passividade, e o “assobiar para o lado”, da comunicação social cá do Burgo.

Os clamores e críticas perante esta barbaridade, tem vindo a subir de tom, na verdadeira população Flaviense, depois da destruição do “Jardim das Freiras”, levada a cabo, pela horda do “Bárbaro João Batista”.

Na história do Município de Chaves, vai ficar registado:
João Batista, o Bárbaro que destruiu a identidade cultural dos Flavienses, arrasou e pôs a saque a cidade de Chaves nos anos de 2002 a 2005”.

Idácio foi sóbrio. Idácio foi dum laconismo atroz. Idácio foi duma concisão que ronda a ambiguidade, o próprio hermetismo. Num estilo sem galas nem ornamentos, a sua linguagem foi simples – como aparentemente o foi o próprio Idácio.
Em conclusão, a ocupação da “Aquae Flaviae” pelos Suevos fez de Idácio, acima de tudo, um lutador indefeso, indefectível, ardoroso e veemente contra as heresias que campeavam na nossa cidade.

Seguirei o seu exemplo com futuras “Crónicas”.

Sem comentários: